Artista autodidata, José Antônio da Silva participa da exposição de inauguração da Casa de Cultura da cidade de São José do Rio Preto em 1946. Seu trabalho impressiona os críticos Lourival Gomes Machado, Paulo Mendes de Almeida e o filósofo João Cruz e Costa. Nesta época, pinta paisagens e ambientes internos com cores frias e escuras.
Dois anos depois, em uma exposição individual na Galeria Domus, em São Paulo, Pietro Maria Bardi, diretor do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), adquire seus quadros para o acervo do museu. A partir de 1948, suas paisagens ganham ares mais líricos e trabalha com uma paleta de cores mais viva e variada.
Pinta principalmente paisagens de grandes espaços abertos, representando cenas da vida no campo, como algodoais, cafezais e pastos. Ao longo dos anos acaba explorando diversos outros temas: natureza-morta, pintura sacra, marítima, pintura histórica e as técnicas do pontilhismo.
Participa das três primeiras edições da Bienal Internacional de São Paulo. Em 1966, cria o Museu Municipal de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto e tem uma Sala Especial na 33a Bienal de Veneza.